Ambiguidade, o dúbio... Pesquisa sobre estes conceitos na arte.
Tim Eitel
Os quadros de Tim Eitel combinam abstracção geométrica e realismo baseado em fotografia. A atmosfera sugerida por estes trabalhos é misteriosa e estranhamente parada. Eitel (Leonberg, 1971), é um artista alemão, um dos mais bem sucedidos artistas da Nova Escola de Leipzig. A sua pintura tem sido marcada pela presença da arquitectura modernista da "grande cidade", as paisagens dos parques e os vastos céus colidem como campos de cor finamente delineados.
As pessoas nas pinturas de Eitel parecem sempre isoladas, imersas nelas próprias, interiores, muitas vezes em contraste com o mundo que as rodeia. Movem-se através de mundos estranhamente estéreis como se estivessem numa bolha invisível. Os seus edifícios representam museus reais, algumas composições pictóricas à la Mondrian unem-se aos interiores de forma surrealista, as paisagens de natureza abstracta parecem congeladas em campos frescos de cores. Contudo, nos seus trabalhos mais recentes esta natureza luminosa não aparece, as figuras surgem perdidas em intermináveis tons monocromáticos ou num negro profundo e rico. Eitel fala de "mundos paralelos".
Os seus quadros estão cheios de disposições difusas, cujo carácter se mantém ambíguo...
Fonte: http://www.dbartmag.de/archiv/2006/e/2/1/419.html
Mais informação em: http://cgi.eigen-art.com/user-cgi-bin/index.php?article_id=665&clang=1
Ron Mueck
Ron Mueck, Exposição Individual, Queensland Gallery of Modern Art, 2010 Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=QiuIGydJkBc
Ron (Ronald) Mueck (Melbourne, 1958) é um escultor australiano hiper-realista que trabalha na Grã-Bretanha.
Este escultor utiliza efeitos especiais cinematográficos para criar as suas obras de arte. São incrivelmente realistas e se não fosse o tamanho das suas esculturas, certamente, seriam fáceis de serem confundidas com pessoas.
No início da sua carreira, foi fabricante de marionetas e modelos para a televisão e filmes infantis, nomeadamente, no filme Labyrinth.
Mueck criou a sua própria empresa em Londres, trabalhando para a indústria da publicidade. Embora os seus projectos e trabalhos fossem altamente detalhados, estes eram geralmente projetados para serem fotografados de um ângulo específico. Mueck cada vez mais queria produzir esculturas realistas. Em 1996, Mueck, colaborou com a artista Paula Rego, para a produção de pequenas figuras como parte de um quadro que ela estava a mostrar na Hayward Gallery. Rego apresentou-o a Charles Saatchi, que ficou imediatamente impressionado.
De facto, as esculturas de Mueck reproduzem fielmente os detalhes do corpo humano, mas joga com escala para produzir imagens visuais desconcertadas e dúbias. Uma das suas obras mais impressionantes, tem cinco metros de altura, é a escultura "Boy" de 1999, que foi exposta na Bienal de Veneza.
Em suma, na arte de Mueck encontramos uma certa ambiguidade, pode-se dizer que é a possibilidade de uma mensagem ter dois sentidos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ron_Mueck
Mais informação em:
http://christchurchartgallery.org.nz/exhibitions/ron-mueck/
http://man-sport-shoes.com/The_Hyper-Realist_Sculptor_Artwork_of_Ron_Mueck.html
Este escultor utiliza efeitos especiais cinematográficos para criar as suas obras de arte. São incrivelmente realistas e se não fosse o tamanho das suas esculturas, certamente, seriam fáceis de serem confundidas com pessoas.
No início da sua carreira, foi fabricante de marionetas e modelos para a televisão e filmes infantis, nomeadamente, no filme Labyrinth.
Mueck criou a sua própria empresa em Londres, trabalhando para a indústria da publicidade. Embora os seus projectos e trabalhos fossem altamente detalhados, estes eram geralmente projetados para serem fotografados de um ângulo específico. Mueck cada vez mais queria produzir esculturas realistas. Em 1996, Mueck, colaborou com a artista Paula Rego, para a produção de pequenas figuras como parte de um quadro que ela estava a mostrar na Hayward Gallery. Rego apresentou-o a Charles Saatchi, que ficou imediatamente impressionado.
De facto, as esculturas de Mueck reproduzem fielmente os detalhes do corpo humano, mas joga com escala para produzir imagens visuais desconcertadas e dúbias. Uma das suas obras mais impressionantes, tem cinco metros de altura, é a escultura "Boy" de 1999, que foi exposta na Bienal de Veneza.
Em suma, na arte de Mueck encontramos uma certa ambiguidade, pode-se dizer que é a possibilidade de uma mensagem ter dois sentidos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ron_Mueck
Mais informação em:
http://christchurchartgallery.org.nz/exhibitions/ron-mueck/
http://man-sport-shoes.com/The_Hyper-Realist_Sculptor_Artwork_of_Ron_Mueck.html
Jeff Koons
O artista plástico Jeff Koons nasceu em York, Pensilvânia (EUA), em 1955. Os seus trabalhos possuem uma forte relação com o conceito de Kitsch, uma vez que transforma o que é Kitsch numa obra de arte, servindo-se da apropriação de objectos do quotidiano.
A maioria das suas esculturas causam-nos uma sensação de estranheza, simultaneamente, somos atraídos por elas, pois essa sensação deve-se ao facto das suas esculturas e instalações parecerem-se com brinquedos e objectos do quotidiano que nos são familiares, mas que estranhamente apresentam-se fora da sua escala e contexto habitual e, ainda, construídos noutro tipo de materiais.
As convicções de Koons são uma forma inocente, feliz e cheia de confiança de introduzir na arte coisas que as pessoas gostem, de modo a dar-lhes confiança no gosto pessoal. Servindo-se da apropriação do Kitsch, constrói críticas ao comércio da arte e os seus milhões, fama e estrelato, representando a felicidade e o bem-estar, relacionado com o sentido de gosto de cada indivíduo. Posto isto, penso que não ficamos indiferentes ou tediosos perante as suas obras, umas vezes chocados, outras muito alegres, e até rimos!
Fonte: Holzwarth H. (2009) Jeff Koons. (n.d.):Taschen
Site oficial do Artista: http://www.jeffkoons.com/
Mais informação em:
http://www.metmuseum.org/special/koons_roof/more.asp\