Thomas Hirschhorn
Thomas Hirschhorn (Berna,1957) é um artista de ascendência suíça que vive e trabalha em Paris. Através do uso de elementos do dia-a-dia e de materiais reciclados, assim como da organização de arquivos de imagens e de textos, Hirschhorn denuncia a natureza consumista da sociedade contemporânea, a manipulação da informação nos mass media e homenageia figuras essenciais da cultura crítica do século XX.
Inspirada pelas vanguardas político-revolucionárias de meados do século XIX, a arte assumiu desde então uma maior independência face à sua condição decorativa, até aí ligada à manifestação do gosto burguês e aristocrata, convertendo-se justamente num instrumento crítico de incidência sobre a realidade social, alimentada pela esperança inabalável da sua transformação. Esta ideia de uma praxis artística politicamente comprometida teve no modernismo do século XX vários desenvolvimentos que a tornaram mais complexa e exigente ao nível do processo de significação, comunicando não apenas no domínio do sensorial, mas estendendo-se ainda à conceptualidade promovida pela linguagem. Com efeito, desde Marcel Duchamp que a palavra exerceu uma viragem linguística no universo da criatividade visual. O "campo expandido" da escultura, que resultará em trabalhos artísticos pensados para ocuparem largos espaços (instalações), a efemeridade e a desmaterialização da obra de arte, bem como a sua exponencial politização, provocaram uma forte desestabilização, ainda que provisória, da instituição arte. Verificou-se assim um "regresso do real" que buscava uma problematização da especificidade histórica e formal dos média e do lugar institucional da própria arte, exigindo do espectador uma maior consciencialização da sua responsabilidade na construção e valorização do campo semântico da arte.
Inspirada pelas vanguardas político-revolucionárias de meados do século XIX, a arte assumiu desde então uma maior independência face à sua condição decorativa, até aí ligada à manifestação do gosto burguês e aristocrata, convertendo-se justamente num instrumento crítico de incidência sobre a realidade social, alimentada pela esperança inabalável da sua transformação. Esta ideia de uma praxis artística politicamente comprometida teve no modernismo do século XX vários desenvolvimentos que a tornaram mais complexa e exigente ao nível do processo de significação, comunicando não apenas no domínio do sensorial, mas estendendo-se ainda à conceptualidade promovida pela linguagem. Com efeito, desde Marcel Duchamp que a palavra exerceu uma viragem linguística no universo da criatividade visual. O "campo expandido" da escultura, que resultará em trabalhos artísticos pensados para ocuparem largos espaços (instalações), a efemeridade e a desmaterialização da obra de arte, bem como a sua exponencial politização, provocaram uma forte desestabilização, ainda que provisória, da instituição arte. Verificou-se assim um "regresso do real" que buscava uma problematização da especificidade histórica e formal dos média e do lugar institucional da própria arte, exigindo do espectador uma maior consciencialização da sua responsabilidade na construção e valorização do campo semântico da arte.
O artista recusa o vocabulário formal tradicionalmente estabelecido pelas belas artes, e desestabiliza as categorias de “escultura” e de “instalação”.
“Um artista precisa de ser capaz de fazer um gesto ousado, de ser corajoso. A arte proporciona resistência. A arte não é activa nem passiva, a arte ataca – através do meu trabalho artístico debato-me com a realidade em toda a sua complexidade, macicez e incompreensibilidade.” Thomas Hirschhorn
Fonte: http://www.serralves.pt/actividades/detalhes.php?id=50
Mais informação em: http://www.revarqa.com/content/1/277/thomas-hirschhorn/
“Um artista precisa de ser capaz de fazer um gesto ousado, de ser corajoso. A arte proporciona resistência. A arte não é activa nem passiva, a arte ataca – através do meu trabalho artístico debato-me com a realidade em toda a sua complexidade, macicez e incompreensibilidade.” Thomas Hirschhorn
Fonte: http://www.serralves.pt/actividades/detalhes.php?id=50
Mais informação em: http://www.revarqa.com/content/1/277/thomas-hirschhorn/
Anish Kapoor
Anish Kapoor nasceu em Bombaim, na Índia, em 1954. Mudou-se para Londres em 1972, onde ainda hoje vive e trabalha. Estudou arte no Hornsey College of Art (1973-1977), e no Chelsea College of Art and Design (1977-1978).
A dualidade e o equilíbrio entre forças opostas - Espírito/Matéria, Luz/Sombra, Presença/Ausência, Masculino/ Feminino, Sagrada/Profano, Oriente/Ocidente, Céu/Terra ou Finito/Infinito - e a utilização dos pigmentos e do poder metafórico da cor marcam as instalações e esculturas de Anish Kapoor. Podemos dizer que toda a sua obra assenta de forma assumida nas suas raízes.
Fonte: Revista Relance nº5, Março de 2009
Site oficial do artista: http://www.anishkapoor.com/
Leandro Gouveia
Para esta instalação parti do bico do corvo para um objecto mais estilizado e geométrico – semelhante a uma pirâmide.
Existe uma preocupação em estabelecer uma simbiose entre os objectos e as superfícies que compõem a arquitectura do local de exposição. Semelhante à relação e interacção que os corvos estabelecem com a arquitectura, com a cidade.
Neste trabalho continuo com a utilização do têxtil como matéria plástica do escultórico. A nível formal fui buscar algumas influências a um artista de eleição, o escultor Anish Kapoor, também no recurso ao pigmento e uso de fortes valores cromáticos.
Trabalho
integrado na exposição colectiva “ Porquê isto e não aquilo?”. Esta instalação
surge de um conjunto de ideias entre as quais: o significado de questionar, a escolha/dúvida – a Identidade. Por
vezes, o acto de escolher pode ser extremamente árduo...
Blogue pessoal: http://leandro-gouveia.blogspot.com/
Blogue educativo (artes visuais): http://espaco-intuitivo.blogspot.com/
Site sobre a performance: http://aartedaperformance.weebly.com/
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